Martirológio Romano: No
território de Laurino, perto de Paestum, em Campania, Santa Helena, virgem,
que, forte nas obras de Cristo, retirou-se para um lugar solitário onde serviu
incansavelmente Deus nas necessidades dos religiosos e dos doentes.
Santa
Helena nasceu em Laurino (SA) no início do século VI. A família Consalvo, que
deu à luz Helena, segundo os historiadores e biógrafos na época não era
particularmente rica, mas era feita de pessoas honestas.
Mas
a bondade de Helena, que superava todo o material, apesar da dor de se afastar
da família, levou-a a abandonar sua casa, indo em direção às colinas que cercavam
a cidade. Ela retirou-se num lugar isolado, no coração da montanha, perto da
atual cidade chamada Pruno, fixando-se numa caverna que passou a ser sua casa.
Ali
começa a vida de Helena como anacoreta, a vida de uma santa eremita, em
estreito contato com o Deus que ela tanto amava, longe dos afetos e de qualquer
sinal de vida humana, no meio da vegetação, onde o céu é límpido e visível, o
mesmo céu que abrirá caminho para a vida eterna.
Ela
morreu após 21 anos de vida eremita, em 530.
Segundo a legenda, que ainda tem algo de
histórico, na gruta de Pruno seus ossos foram encontrados e transladados pelo
então bispo para sua catedral. Dali foram provavelmente sequestrados pelos
franceses, na crença de que esses restos tinham pertencido à Imperatriz Helena
e foram levados para sua terra natal.
Na
segunda metade de 1200, as relíquias foram novamente transladadas para
Campania, por Margarida de Borgonha, esposa de Carlos I de Anjou. Margarida
doou o corpo da Santa a Santo Eleazar de Sabran, conde de Ariano, que por sua
vez o doou à Catedral de Ariano. Até 1622 o seu corpo ficou sepultado ali sob o
altar maior da Catedral, em uma urna de madeira preta, A maior parte das
relíquias foram doadas pelo bispo de Ariano, Trotta, em 1882, a cidade de
Laurino, a cidade natal de Helena, onde a Santa é muito venerada. Ela repousa
numa urna colocada no interior da Colegiada de Santa Maria Maior, em Laurino.
Laurino, na província de Salerno, a
festeja em 22 de maio, 18 de agosto e 29 de junho. Ali, onde ficava sua casa
natal foi erigida uma igreja dedicada a Santa.
Em Pruno,
onde tradicionalmente Helena retirou-se numa ermida, uma porta fecha a gruta
que mantém dentro um pequeno altar de 1730. O lugar é ponto de peregrinação no
dia 29 de junho.
O Martirológio Romano a recorda no dia 20
de abril.
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