Silêncio
sobre os milagres operados em Lourdes
Plinio Corrêa de Oliveira
No dia
11 de fevereiro celebra-se a aparição de Nossa Senhora em Lourdes [1858]. Sobre
ela já temos feito vários comentários. Mas há um ponto a respeito do qual toda
insistência é pouca. Nossa Senhora indicou a Santa Bernadette Soubirous [foto abaixo] um lugar no chão e ordenou a ela que o
escavasse, pois encontraria uma fonte de cujas águas resultariam muitos
milagres.
Esse fato foi
visto por um grande número de pessoas que assistiam a aparição em torno da
gruta de Lourdes. Santa Bernadette obedeceu e surgiu uma minazinha de água, que
se transformou na famosa fonte de Lourdes, na qual as pessoas se têm banhado e
alcançado milagres.
Esses
milagres são verificados por uma junta médica. Qualquer um dos médicos tem o
direto de examinar os doentes antes de entrarem na piscina de Lourdes. São
exigidas radiografias, exames médicos etc., que atestam que o doente sofre
dessa ou daquela doença. Comprovada a natureza da enfermidade, o doente entra
na piscina. E com certa frequência, sai imediatamente curado, o que constitui
um indiscutível milagre tratando-se de doenças incuráveis.
Entretanto,
notem a maldade do mundo contemporâneo: esses milagres se realizaram em
quantidade, mas quase não se fala disso. Maldade enorme por parte dos que não
creem, apesar desses milagres. Maldade muito grande também por parte dos que
creem, mas não fazem propaganda desses milagres, até os abafam. Nossa Senhora
faz maravilhas contínuas e os homens não sabem agradecer. É uma das razões por
onde se considera que os castigos anunciados em Fátima [1917] são de todo em
todo explicáveis. É o desfecho natural da História contemporânea. É a
ingratidão obstinada em relação aos milagres operados em Lourdes.
______________________________________________________
Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio
Corrêa de Oliveira em 11 de fevereiro de 1970. Sem revisão do autor.
Fonte: www.ipco.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário