Franca Vitalta (1170–1218)
nasceu em Piacenza (Emilia), Itália. Era filha dos condes de Vitalta. Ela
nasceu em um castelo a 550 m do nível do mar. Tinha apenas sete anos quando
entrou no convento beneditino de São Ciro de Piacenza para se educar.
Aos 14 anos fez sua profissão religiosa, e, apesar de sua juventude, superava as outras religiosas em obediência, devoção e esquecimento de si mesma.
Por ocasião da morte da abadessa, foi eleita para sucedê-la, porém a férrea disciplina imposta por ela produziu sua imediata substituição no cargo.
Durante anos a santa teve que enfrentar calúnias, falsos testemunhos e graves provas interiores. Seu único consolo era uma jovem chamada Carencia; Franca persuadiu os pais da noviça a construir uma casa cisterciense em Montelana. Franca se tornou abadessa deste convento e manteve uma estrita norma e austeridade, porém depois de dois anos decidiu transladar suas monjas para o convento de Vallera e em seguida para Pittolo (Plectoli), em Piacenza, para não expô-las aos roubos e assaltos, bem como a falta de alimentos.
A santa foi nomeada abadessa da nova fundação, onde reinava a austeridade e a pobreza da regra cisterciense. A abadessa não ficava satisfeita e passava noites inteiras na capela entregue à oração.
Ao verem que a saúde da abadessa se debilitava de forma alarmante, as religiosas ordenaram que o sacristão guardasse a chave da capela; porém isto não bastou para impedir que a fervorosa superiora continuasse com suas vigílias.
Finalmente, a santa faleceu em 25 de abril de 1218, resultado de uma febre, aos 43 anos de idade.
Suas filhas religiosas, levando em conta a sua grande devoção por seu mosteiro, sepultaram-na na igreja do convento em Pittolo. Ali seus restos mortais foram objeto de grande veneração e mais ainda quando grandes milagres aconteceram por sua intercessão.
Em 1273, seu culto foi confirmado pelo Papa Gregório X (1271-1276). Parece que esta confirmação foi feita verbalmente quando o Papa passou por Piacenza se dirigindo ao Concilio de Lyon.
Santuário de
Santa Franca O
santuário de Santa Franca de Vitalta está localizado a 1.100 metros acima do
nível do mar, em Colombello, na serra de Santa Franca.
O santuário anterior,
dedicado à Virgem Maria, era a igreja interna construída no alto da montanha,
onde Franca viveu por alguns anos.
Em 1214, Franca decidiu seguir o exemplo de Carenzia Visconti, que fundou um mosteiro cisterciense feminino no topo da Montelana (antigo nome da montanha de Santa Franca). Ela recebeu o nome de abadessa do mosteiro.
A cerca de 250 metros do prédio, ainda há uma fonte de água, onde Franca e suas freiras coletavam a água para suas necessidades diárias.
De acordo com a tradição, essa água tem propriedades milagrosas, tanto que é costume bebê-la, coletá-la e armazená-la como um tiro para a doença dos olhos. Toda a área circundante é um local fiel e de culto para as pessoas.
O edifício atual é composto por uma arcada lateral, que é superada por uma cúpula octogonal. No interior há uma escultura de Santa Franca, cultuada como protetora de crianças e representada como abadessa cisterciense.
Franca foi declarada Padroeira do Alto Vale do Arda. Desde muitos séculos ela é celebrada na montanha que é intitulada para ela (chamada 'Montelana' antes). As celebrações acontecem no primeiro e no último domingo de agosto, com uma grande festa reforçada por romarias e serviços religiosos.
Aos 14 anos fez sua profissão religiosa, e, apesar de sua juventude, superava as outras religiosas em obediência, devoção e esquecimento de si mesma.
Por ocasião da morte da abadessa, foi eleita para sucedê-la, porém a férrea disciplina imposta por ela produziu sua imediata substituição no cargo.
Durante anos a santa teve que enfrentar calúnias, falsos testemunhos e graves provas interiores. Seu único consolo era uma jovem chamada Carencia; Franca persuadiu os pais da noviça a construir uma casa cisterciense em Montelana. Franca se tornou abadessa deste convento e manteve uma estrita norma e austeridade, porém depois de dois anos decidiu transladar suas monjas para o convento de Vallera e em seguida para Pittolo (Plectoli), em Piacenza, para não expô-las aos roubos e assaltos, bem como a falta de alimentos.
A santa foi nomeada abadessa da nova fundação, onde reinava a austeridade e a pobreza da regra cisterciense. A abadessa não ficava satisfeita e passava noites inteiras na capela entregue à oração.
Ao verem que a saúde da abadessa se debilitava de forma alarmante, as religiosas ordenaram que o sacristão guardasse a chave da capela; porém isto não bastou para impedir que a fervorosa superiora continuasse com suas vigílias.
Finalmente, a santa faleceu em 25 de abril de 1218, resultado de uma febre, aos 43 anos de idade.
Suas filhas religiosas, levando em conta a sua grande devoção por seu mosteiro, sepultaram-na na igreja do convento em Pittolo. Ali seus restos mortais foram objeto de grande veneração e mais ainda quando grandes milagres aconteceram por sua intercessão.
Em 1273, seu culto foi confirmado pelo Papa Gregório X (1271-1276). Parece que esta confirmação foi feita verbalmente quando o Papa passou por Piacenza se dirigindo ao Concilio de Lyon.
Em 1214, Franca decidiu seguir o exemplo de Carenzia Visconti, que fundou um mosteiro cisterciense feminino no topo da Montelana (antigo nome da montanha de Santa Franca). Ela recebeu o nome de abadessa do mosteiro.
A cerca de 250 metros do prédio, ainda há uma fonte de água, onde Franca e suas freiras coletavam a água para suas necessidades diárias.
De acordo com a tradição, essa água tem propriedades milagrosas, tanto que é costume bebê-la, coletá-la e armazená-la como um tiro para a doença dos olhos. Toda a área circundante é um local fiel e de culto para as pessoas.
O edifício atual é composto por uma arcada lateral, que é superada por uma cúpula octogonal. No interior há uma escultura de Santa Franca, cultuada como protetora de crianças e representada como abadessa cisterciense.
Franca foi declarada Padroeira do Alto Vale do Arda. Desde muitos séculos ela é celebrada na montanha que é intitulada para ela (chamada 'Montelana' antes). As celebrações acontecem no primeiro e no último domingo de agosto, com uma grande festa reforçada por romarias e serviços religiosos.