Maria Madalena Paregrina Repetto nasceu em Voltaggio, na província de Alexandria, diocese de Gênova, em 31 de
outubro de 1809. Era a filha mais velha do notário João Batista Repetto e de
Teresa Gazzale, que tinham dez filhos. Ela foi batizada no mesmo dia com o nome
da Santíssima Virgem. Como a mais velha, logo teve que ajudar sua mãe no cuidado
dos irmãos e nas tarefas domésticas. Era uma família profundamente religiosa de
modo que quatro irmãs e um irmão consagraram-se a Nosso Senhor.
O dia da Primeira Comunhão,
que ela fez quando tinha dez anos, imprimiu em seu coração o desejo de viver o
resto de sua vida em união com Jesus. Maria freqüentou a escola por alguns
anos, mantendo vivo o interesse pela leitura, especialmente hagiografias. É
muito provável que ela aprendeu com seu pai, que tinha uma certa cultura,
enquanto sua mãe lhe ensinou a bordar. A serenidade da família foi perturbada
quando Maria tinha treze anos, devido à morte prematura de dois irmãos.
A condição social dos Repetto era certamente melhor do que da maioria dos habitantes de Voltaggio uma região essencialmente agrícola. Dirigidas por sua mãe, Maria, e sua irmã Josefina visitavam as famílias mais necessitadas da região, fazendo pequenas doações ou trabalhos domésticos. Às vezes elas levavam para casa roupas para lavar ou consertar (um compromisso não leve para duas meninas). A fé realmente iluminava cada passo seu, e ela amadurecia lentamente no coração o desejo da consagração religiosa. Aos 20 anos, quando sua cooperação em casa podia ser dispensada, Maria comunicou seu desejo aos pais.
A condição social dos Repetto era certamente melhor do que da maioria dos habitantes de Voltaggio uma região essencialmente agrícola. Dirigidas por sua mãe, Maria, e sua irmã Josefina visitavam as famílias mais necessitadas da região, fazendo pequenas doações ou trabalhos domésticos. Às vezes elas levavam para casa roupas para lavar ou consertar (um compromisso não leve para duas meninas). A fé realmente iluminava cada passo seu, e ela amadurecia lentamente no coração o desejo da consagração religiosa. Aos 20 anos, quando sua cooperação em casa podia ser dispensada, Maria comunicou seu desejo aos pais.
Em 7 de maio de 1829, Maria
entrou no Conservatório de Nossa Senhora do Refúgio no Monte Calvário, de Gênova.
Este Instituto havia sido fundado em Gênova dois séculos antes por Santa
Virginia Bracelli Centurione. Estas religiosas são chamadas de
"Brignoline" do nome do nobre Emanuel Brignole, que lhes deu o local
da primeira Casa Mãe.
O dote que seu pai lhe deu
foi suficiente para mantê-la por toda vida, além de uma soma que, com a
permissão da superiora, ela poderia dar para instituições de caridade. Devido
suas habilidades e sua instrução foi admitida como religiosa do coro e não como
uma auxiliar. Ela pode viver a sua vocação na obscuridade total. No dia da
Assunção do ano 1831 fez os votos privados de pobreza, castidade e obediência.
De caráter
simples e alegre, sua calma era edificante. Na oficina de bordado passava seus
dias trabalhando e rezando. A oficina garantia importante renda para a casa e
para Irmã Maria significava imitar seu patrono e mestre de vida São José, que
com o trabalho de carpinteiro provia a subsistência da Sagrada Família. Maria
tinha uma confiança ilimitada em São José.
Em 1835, uma
epidemia de cólera eclodiu em Gênova: o desejo de servir a Cristo no doente que
sofria fez Irmã Maria vencer sua própria reserva. Com outras Irmãs ela dedicou-se
com abnegação e amor. Seu compromisso foi tão grande que começaram a chamá-la
de "monja santa". E pensar que por sua pequena estatura e sua
humildade era muito difícil ser notada. Cessada a emergência, voltou para a
oficina.
Vinte anos
mais tarde, outra epidemia de cólera atingiu a cidade (foi o verão de 1854) e Irmã
Maria de novo deu tudo de si mesma como voluntária. As pessoas agora a consideravam
uma criatura eleita. Posteriormente, por causa do enfraquecimento da vista, foi-lhe
dado o trabalho de porteira. Uma tarefa aparentemente simples, mas fundamental
para uma comunidade, uma vez que representa o principal contato com o exterior.
Eram muitos os
que batiam na porta do convento para mendigar ou para receber uma palavra de
conforto e Irmã Maria era atenciosa e carinhosa com as necessidades de todos;
para cada um tinha uma palavra. Foi nesta missão que se tornou proverbial sua
devoção a São José. Ela recomendava a ele todos os doentes. No corredor, ao
lado da recepção, havia uma imagem do santo e ela, quando eles pediam graças
especiais, se apressava em ir pedir-lhe e implorar.
Alguns
episódios de sua vida são autênticos "fioretti". O grau de oração era
muito intenso, gostava de meditar todos os dias as Estações da Via Sacra. Sua
serenidade e seu sorriso encantavam; também tinha uma grande sensibilidade pelas
vocações. Um dia Irmã Emanuela perguntou-lhe quando a reverenciada fundadora,
Virginia Centurione, seria elevada a honra dos altares. Irmã Maria candidamente
respondeu que isto iria ocorrer precedida porém por sua "filha". Ela
não sabia que aludia a si mesma: Santa Virginia foi beatificada quatro anos
após a Irmã Maria (mais tarde também foi canonizada).
Em 1868 a comunidade teve que deixar o convento para dar
lugar à construção da nova estação ferroviária de Brignole. A nova casa foi
construída em Marassi e aqui Irmã Maria foi novamente nomeada porteira.
Naqueles anos, em Gênova outro homem de Deus ajudava os necessitados: o capuchinho
São Francisco Maria de Camporosso (1804-1866). Os dois nunca se encontraram,
mas estavam "misteriosamente" em contato por meio de seus assistidos.
Maria viveu
toda sua vida em uma pobreza tal, que ela preferia usar as roupas usadas das Irmãs,
que acomodava à suas medidas diminutas. No entanto, muito dinheiro passou por
suas mãos: recebia dos ricos e com alegria dava aos pobres.
Aos seus
oitenta anos ela ingressou na enfermaria. Expirou serenamente no dia 5 de
janeiro de 1890 tendo nos lábios as palavras "Regina Coeli Laetare,
aleluia". Grande era sua fama de santidade, as irmãs mantiveram viva a sua
memória, continuando em seu nome uma intensa atividade caritativa. Maria
Repetto foi beatificada pelo Papa João Paulo II em 4 de outubro de 1981. Suas
relíquias são veneradas na igreja da Casa Mãe de Gênova.
Fonte: www;santiebeati.it
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