A
vida e o martírio de Santa Susana, que é mencionada em uma passio em
língua grega, relatada na “Bibliotheca Hagiografica Graeca”, são colocados no
século IV.
Nativa da Palestina, Susana era a filha de um sacerdote pagão chamado Artêmis; a mãe, Marta, era judia. Órfã de ambos, ela foi educada e convertida por um certo Padre Silvano e depois batizada. Mais tarde, ela doou todos os seus bens aos pobres e sob disfarce masculino, entrou em um mosteiro para levar uma vida ascética com o nome fictício de João.
Em 'Vidas' de santas, especialmente naquele período histórico em que ainda não havia um monaquismo feminino, podemos encontrar santas que com este estratagema muitas vezes viveram até sua morte em mosteiros sem que ninguém percebesse, porque a vida em comum dos primeiros monges era reduzida, todos tinham uma cela ou uma ermida, e somente se reuniam para as cerimônias comuns.
Este método foi usado por muitas santas, pela austeridade de vida que tinham escolhido. Damos os nomes de algumas, além de Santa Susana: Santa Marina/Marino do Líbano, Santa Anastásia, Santa Atanais, mulher de Andrônico, Santa Apolinária, Santa Eufrásia, Santa Eugênia, Santa Teodora de Alexandria.
Susana (João) continuou assim por um longo tempo levando uma vida de perfeita asceta, até que foi acusada por uma mulher de ter tido relações sexuais com ela quando, para provar a mentira, ela teve que revelar seu sexo verdadeiro.
Susana então deixou o mosteiro, foi para Eleuterópolis (Grécia), onde se tornou diaconisa. A história relata que sendo então época de perseguição de cristãos, pois o imperador Juliano, o Apóstata, tentou reverter a adoção do Cristianismo pelo Império Romano, Susana foi presa devido ao seu zelo em proclamar Jesus Cristo e levada ao governador Alexandre; sofreu vários tormentos, sendo depois aprisionada, onde morreu. Foi martirizada em 362.
Nos Sinassarios bizantinos ela é celebrada no dia 19 de setembro; Cesar Barônio, que compilou o primeiro Martirológio Romano no século XVI, a colocou no dia 20 de setembro.
Etimologia: Susana = do hebraico, lírio, a mulher pura
Nota: A gravura não representa Santa Susana, mas pode ter sido assim o seu martírio.
Postado neste blog em 20 de setembro de 2016
Nativa da Palestina, Susana era a filha de um sacerdote pagão chamado Artêmis; a mãe, Marta, era judia. Órfã de ambos, ela foi educada e convertida por um certo Padre Silvano e depois batizada. Mais tarde, ela doou todos os seus bens aos pobres e sob disfarce masculino, entrou em um mosteiro para levar uma vida ascética com o nome fictício de João.
Em 'Vidas' de santas, especialmente naquele período histórico em que ainda não havia um monaquismo feminino, podemos encontrar santas que com este estratagema muitas vezes viveram até sua morte em mosteiros sem que ninguém percebesse, porque a vida em comum dos primeiros monges era reduzida, todos tinham uma cela ou uma ermida, e somente se reuniam para as cerimônias comuns.
Este método foi usado por muitas santas, pela austeridade de vida que tinham escolhido. Damos os nomes de algumas, além de Santa Susana: Santa Marina/Marino do Líbano, Santa Anastásia, Santa Atanais, mulher de Andrônico, Santa Apolinária, Santa Eufrásia, Santa Eugênia, Santa Teodora de Alexandria.
Susana (João) continuou assim por um longo tempo levando uma vida de perfeita asceta, até que foi acusada por uma mulher de ter tido relações sexuais com ela quando, para provar a mentira, ela teve que revelar seu sexo verdadeiro.
Susana então deixou o mosteiro, foi para Eleuterópolis (Grécia), onde se tornou diaconisa. A história relata que sendo então época de perseguição de cristãos, pois o imperador Juliano, o Apóstata, tentou reverter a adoção do Cristianismo pelo Império Romano, Susana foi presa devido ao seu zelo em proclamar Jesus Cristo e levada ao governador Alexandre; sofreu vários tormentos, sendo depois aprisionada, onde morreu. Foi martirizada em 362.
Nos Sinassarios bizantinos ela é celebrada no dia 19 de setembro; Cesar Barônio, que compilou o primeiro Martirológio Romano no século XVI, a colocou no dia 20 de setembro.
Etimologia: Susana = do hebraico, lírio, a mulher pura
Nota: A gravura não representa Santa Susana, mas pode ter sido assim o seu martírio.
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