Ingressou nas Clarissas de Assis em 1214; sendo
sucessora de Santa Clara no governo do Mosteiro de São Damião, permaneceu no
cargo até sua morte em 16 de março de 1260. É quase certo que é a mesma que
encontramos como abadessa em Siena em 1227, e de 1240 a 1248 em Vallegloria
próximo de Spello.
Ela esteve presente no processo de
canonização de Santa Clara, em novembro de 1253, no qual entretanto não
testemunhou, talvez por ter estado muito tempo ausente de Assis. Os Irmãos Leo
e Ângelo passaram para ela o breviário usado por São Francisco após a morte de
Santa Clara.
A Beata assistiu o início da construção da
Basílica de Santa Clara (1257), a transferência das Clarissas de São Damião
para os locais adjacentes à antiga Igreja de São Jorge, e talvez também tenha
presenciado a transferência do corpo de Santa Clara da Igreja de São Jorge para
a nova basílica, se com os Bolandistas for aceita como a data de sua morte o
dia 19 de outubro em vez de 16 de março de 1260.
O Martirológio Franciscano diz que sua
vida brilhou por uma prudência singular e uma grande reputação de virtude e milagres.
Ela foi enterrada na Igreja de São Jorge.
Em 1602, o bispo de Assis, Crescêncio, mandou
colocar as suas relíquias com as da Beata Amada e de Santa Inês na capela
dedicada a esta última na Basílica de Santa Clara. Nela é venerada, acima do
altar mor, uma grande cruz com as laterais contendo pinturas de Santa Clara e
da Beata Benedita, com a seguinte legenda em letras góticas: “Domina Benedicta
post Sanctam Claram prima Abbatissa me fecit fieri” (Dona Benedita, primeira
abadessa depois de Santa Clara, me fez pintar).
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