A única passio publicada até hoje sobre estas mártires é a relatada por São Simão Metafraste no
dia 10 de setembro. Os documentos bizantinos têm destas santas um breve relato,
conservando poucas informações, e já Tillemont apontava o pouco valor desta
composição.
Fonte: www.santiebeati.it
Segundo estas fontes, as três irmãs,
Menodora, Metrodora e Ninfodora haviam abandonado a terra natal, na Bitinia, e
se estabeleceram perto de Pithia, não distante de uma fonte.
O brilho e a beleza de suas almas e corpos
caracterizavam estas santas mulheres. Os cuidados e hábitos deste mundo não as
ocupava; em tudo correspondiam ao que diz a 1ª Epístola a Timóteo: “Quanto às mulheres, que elas tenham roupas
decentes e se enfeitem com pudor e modéstia. Não usem tranças, nem objetos de
ouro, pérolas ou vestuário suntuoso”. Por amor a Cristo elas deixaram a sua
pátria e as suas confortáveis casas, e foram viver numa colina próximo a uma
fonte termal, onde viveram uma vida de ascese, cultivando ainda mais seus
espíritos serenos. Elas foram abençoadas por Deus com o dom de curar as
enfermidades, e assim socorriam especialmente os mais necessitados.
Era a época da perseguição de Maximiano
Galério. Denunciadas ao governador Frontão por sua fé cristã, foram levadas
diante do tribunal, interrogadas e torturadas. A primeira a ser martirizada foi
Menodora, mas Metrodora e Ninfodora não se intimidaram diante da visão do seu
cadáver, como esperavam os juízes: ao contrário, sua coragem foi reforçada,
confessaram a própria fé e foram então por sua vez martirizadas. Entregaram
seus espíritos a Deus no ano 290.
Sempre segundo aquelas fontes, o culto às
três irmãs, sepultadas junto, se manteve vivo devido aos milagres que elas
operavam.
Não se conservou a lembrança da igreja em
que se pretendia fossem conservadas as relíquias das três irmãs, e, por outro
lado, o culto destas mártires não saiu do âmbito da Igreja bizantina. No século
XVI, a memória das mártires foi introduzida, por meio do assim chamado
Menológio do Cardeal Sirleto, no Martirológio Galesino; Barônio introduziu um
breve comentários sobre elas no Martirológio Romano.
O escasso fundamento histórico da passio dispensa colocar o problema se a
relíquia conservada na Catedral de Cesena “os
grande ex corpore S. Metrodorae”, pertence realmente à santa homônima
compreendida neste grupo.
Fonte: www.santiebeati.it
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