sexta-feira, 29 de julho de 2016

Beatas Carmelitas Missionárias, mártires de 1936 - 31 de julho


As quatro mártires carmelitas missionárias de L’Arrabassada, Barcelona

     Em L’Arrabassada, perto de Barcelona, também na Espanha, as beatas virgens da Congregação das Irmãs Carmelitas Missionárias e mártires, que, durante a perseguição religiosa, foram assassinadas por causa da sua fidelidade a Cristo Esposo.

     Em 1936, durante a guerra espanhola houve uma grande e devastadora perseguição a Igreja Católica, onde morreram martirizados Bispos, sacerdotes, seminaristas, religiosos, leigos, leigas em fidelidade a Fé em Jesus Cristo, entre eles, estão as Irmãs Carmelitas Missionárias.
     O Papa Bento XVI, em outubro de ano 2007, confirmou  o heroísmo e testemunho da sua Fé cristã proclamando-as Beatas e apresentando-as  ao mundo como sinal profético que estimula e fortalece a nossa fidelidade a Jesus Cristo.
     São estes os seus nomes: Ir. Esperança da Cruz (Teresa Subirá Sanjaume) de 61 anos; Ir. Daniela de São Barnabé (Vicenta Achurra Gogenola) de 46 anos; Ir. Gabriela de São João da Cruz (Francisca Pons Sardá) de 56 anos; e Ir. Maria do Refúgio de Santo Ângelo (Maria Roqueta Serra) de 58 anos.
     A Irmã Daniela havia professado seus votos perpétuos em 1921 e trabalhou em Las Corts, no Seminário da Diocese de Barcelona, no Asilo de Badalona, na assistência no Amparo de Santa Lucia (Barcelona) e finalmente na Casa Mãe de Gracia, Barcelona, assistindo a enfermos a domicílio, particularmente uma doente grave em Pedralbes, para onde viajava de bonde (transvia). Precisamente viajando com a Irmã Gabriela, foi denunciada por um empregado da companhia de transporte. Elas foram detidas e fuziladas em L’Arrabassada (Barcelona).
     A Irmã Gabriela tinha emitido seus votos perpétuos em 1913; aos familiares que lhe propunham voltar para casa diante do clima de violência anticlerical, dizia: “que estava disposta a dar a vida e a morrer com as Irmãs; que se Deus a tinha destinado ao martírio, Ele lhe daria a graça necessária”.
     Trabalhou no Hospital de Tárrega, no Asilo de Santa Lucia, em Santa Coloma de Queralt, no Seminário Diocesano, em Las Corts. Esteve uns anos em Villa Mercedes (Argentina), e finalmente, em 1936, na Casa Mãe de Gracia, Barcelona, destinada à serviço de enfermeira a domicílio, junto com Irmã Daniela.
     No mesmo dia, e supostamente pelo mesmo comitê, foi detida a superiora da Casa-Colégio de Vilarrodona, Irmã Esperança da Cruz, que havia feito seus votos perpétuos em 1902. Ir. Esperança da Cruz nasceu em 1875 em Ventolá, Girona. Trabalhou com doentes em Tárrega e de Alayor (Baleares), e no ensino em Sans e Vilarrodona (Tarragona).
    Junto com ela foi detida a Irmã Maria do Refúgio, que fizera sua profissão solene em 1904 e trabalhou em várias casas de Barcelona e Vilarrodona, da qual foi vigaria do colégio; e onde as duas experiências fizeram-na passar a ser “medrosa e acovardada diante do perigo do martírio, porém disposta ao que Deus quisesse” e a “desejar morrer por Ele e passar pelo martírio”.
     Ambas também foram fuziladas em L’Arrabassada.

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